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Cinema: um modo diferente de contar histórias

Quando a imaginação ganha cor

Cinematografia, cinema ou sétima arte é a técnica e forma de reproduzir imagens de maneira rápida e constante, que cria a ilusão de movimento.

Os filmes são uma série de imagens impressas em determinado suporte, ordenadas em sequência, chamadas fotogramas, que quando são projetadas rápida e sucessivamente dão ao espetador a ilusão de movimento.

O cinema é uma fonte de entretenimento popular e pode tornar-se um método eficaz de influenciar os cidadãos. A grande variedade de línguas existentes dá origem às dobragens e legendas que criam o diálogo noutros idiomas o que torna os filmes mundialmente apreciados e populares.

A 28 de dezembro de 1895, devido à invenção do cinematógrafo, pelos irmãos Limière nos finais do século XIX, realizou-se a primeira exibição pública e paga, na cave do Grand Café, em Paris, de uma série de dez filmes, com a duração de 40 a 50 segundos cada.

Desta primeira sessão destacaram-se dois filmes “A saída dos operários da Fábrica Lumière e “A chegada do trem à Estação Ciotat”, que foram considerados a referência primordial da Art Noveau e a expansão do cinema por todo o mundo.

Ainda nessa época Georges Méliès, mágico ilusionista, dono do teatro onde foram exibidos os filmes, quis comprar o cinematógrafo, cuja venda os irmãos Lumière lhe negaram, o que não impediu o mágico de adquirir um semelhante em Inglaterra e tornou-se assim o primeiro produtor de filmes de ficção e seus efeitos especiais, um criador de fantasias.

A partir dessa altura começaram a existir dois géneros de cinema, o documental e a ficção, que se devem aos irmãos Lumière e Georges Méliès.

O cinema rapidamente se tornou num negócio lucrativo na India e Estados Unidos e desde aí nunca mais parou e não deixou de se expandir pelo mundo inteiro.

Na década de 20 a indústria cinematográfica expandiu-se na produção. O cinema mudo imperava e em 1927 foi lançado o primeiro filme falado “O cantor de Jazz”, um filme musical americano, de Alan Crosland e interpretado por Al Jolson

The Jazz Singer

Os filmes começaram a expandir-se, a ser um negócio lucrativo, os investimentos aumentavam e a qualidade artística evoluía.

Em Hollywood, a comédia, entre outro géneros, começava a ser um sucesso, com o destaque para “Em busca do Ouro”, filme realizado e interpretado por Charlie Chaplin, uma das suas mais fantásticas obras.

Em Busca do Ouro (Price Less)

Esta é um pouco da “estória” do cinema e a nossa seleção para um dos filmes mais marcantes da década de 20. Para a próxima semana voltaremos para falar um pouco mais de cinema e dos filmes que marcaram épocas.

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