Um em cada três habitantes no leste do Chade é refugiado, sobretudo mulheres e crianças vindas do Sudão.
Desde 2023, 1,2 milhões de pessoas atravessaram a fronteira, transformando a região num dos maiores pontos de acolhimento de refugiados em África.
Só este ano, mais de 130 mil pessoas chegaram após ataques em El Fasher e campos de deslocados.
Condições Humanitárias
- Apenas 10 litros de água por pessoa/dia, menos de metade do mínimo recomendado.
- 1 médico para cada 52 mil pessoas.
- Só 2 em cada 10 crianças refugiadas têm acesso à educação.
- Estima-se que 87% dos recém-chegados sejam mulheres e crianças, muitos vítimas de violência e violações de direitos humanos.
Resposta Internacional
- O número de refugiados triplicou em dois anos; antes já havia cerca de 400 mil sudaneses no país.
- O ACNUR e mais de 40 organizações abriram 8 novos assentamentos e ampliaram 11 existentes, mas ainda há centenas de milhares sem abrigo adequado.
- Apenas 30% das necessidades humanitárias para 2025 estão cobertas, deixando milhares sem acesso a água, cuidados médicos e educação.
Campanha Portugal com ACNUR
- Lançou a iniciativa “O presente que pode mudar milhões de vidas no Chade – 1 presente, 2 milhões de futuros”.
- Objetivo: transformar donativos em ajuda concreta — refeições, kits de dignidade, água potável e abrigos seguros.
- Apelo à solidariedade internacional para evitar uma crise ainda maior.
Conclui-se que o Chade enfrenta uma catástrofe humanitária sem precedentes, com recursos extremamente limitados e uma pressão crescente devido ao conflito no Sudão. A campanha procura mobilizar apoio urgente para garantir condições mínimas de sobrevivência e dignidade



