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Frida Kahlo: uma exposição multissensorial

Um símbolo da cultura mexicana

Abriu ao público no dia 27 de Outubro, uma exposição multissensorial e uma Biografia Imersiva, no Museu Mãe De Água em Lisboa, sobre a vida de Magdalena Carmen Frida Kahlo y Calderón, mais conhecida como Frida Kahlo.

Foto: Paula Alveno
Foto: Paula Alveno

A narrativa inicia-se com um pequeno altar onde está a fotografia de Frida Kahlo, com várias oferendas, desde comida, bebida, flores, figuras de esqueletos e caveiras

Foto: Paula Alveno

Esta Exposição é um misto sobre a importância da celebração do Dia de los Muertos no México, com origem indígena de cerca de 3 mil anos, comemorada no dia 2 Novembro em honra aos falecidos, dia em que as suas almas são autorizadas a visitar os parentes vivos, e uma homenagem à vida e obra de uma mulher irreverente e muito à frente do seu tempo.

Foto: Paula Alveno

Muito se conta sobre a sua vida, cheia de conquistas mas também de tragédias, desde a sua doença de infância ( poliomielite ) que lhe deixou a perna direita mais estreita e na escola chamavam-na “ Frida da perna de pau “ motivo porque começou a usar saias compridas.

Aos 18 anos, um grave acidente de viação deixou-lhe lesões graves na perna direita, na região pélvica e também na coluna, e Frida com uma vida de sofrimento refugiou-se nas artes para compensar o que faltava ao seu corpo, e assim permitir que a sua alma viajasse sem dor.

Através de um espectáculo de multimédia 360º, experiência de realidade virtual, animações holográficas e video mapping em esculturas, os visitantes terão uma oportunidade única de sentir de forma envolvente os momentos mais marcantes da vida e obra de uma das mulheres mais emblemáticas dos nossos tempos.

Exposição multissensorial Frida Kahlo, a Biografia Imersiva. Video: Paula Alveno

Influenciada pelo folclore Mexicano e tradições Indígenas, ela passou de roupa simples para roupa mais ornamentada, cheia de cor e tons fortes, mas é através dos acessórios que nos transmite a sua irreverência, como a sua famosa coroa de flores e as sobrancelhas. Tudo o que vestia era pensado ao pormenor para esconder as fragilidades do seu corpo, que por sua vez transmitia vontade de viver, força, vitalidade e independência.

Foto: Paula Alveno

O orgulho em ser Mexicana era refletido no seu modo de vida, os seus vestidos de Tehuana, os xailes, blusas Huipil e saias floridas com influência na natureza, estilo que atravessa fronteiras e a torna na figura mais influente do mundo.

Em 1937 aparece nas páginas da Vogue Americana num artigo sobre Senhoras do México, e em 2012 a partir de um retrato da artista feito pelo fotógrafo Nickolas Muray em 1939, é pela primeira vez capa da simbólica revista de moda Vogue México.

Frida Kahlo fotografia de Toni Frissell para um artido sobre senhoras Mexicanas na Revista Vogue Americana 1937
Frida Kahlo capa da Revista Vogue Mexicana 2012, fotografia de Nickolas Muray em 1939

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