A Fritz Hansen apresenta três novas coleções em Copenhaga

Durante a última semana, num evento de três dias de Design em Copenhaga, a Fritz Hansen apresentou três novas coleções, que vão estar disponíveis no mercado a partir de Setembro de 2024.

Série Analog™, design de Jaime Hayon

A mesa analógica de Jaime Hayon foi criada pela primeira vez para Fritz Hansen em 2014 e 10 anos depois, o design é divulgado com a adição de uma mesa de centro e uma mesa lateral, numa escala totalmente nova.

A Analog usa o misto exclusivo de arte e funcionalidade com o design distinto das duas novas mesas diferentes das formas tradicionais para criar uma aparência nova e harmoniosa que reúne um quadrado, um círculo e um oval na sua forma elíptica.

Christian Andresen, chefe de design da Fritz Hansen comenta sobre a nova adição à série: “A série Analog exemplifica a estética lúdica de Hayon, misturando fantasia com funcionalidade. Seu uso de formas ousadas e orgânicas e uma mistura de técnicas artesanais tradicionais e contemporâneas garantem que as mesas permanecerão belas adições aos espaços privados e profissionais para as próximas gerações.”

A mesa de centro analógica está disponível em duas configurações; nogueira lacada incolor e bege claro.

Expressão pura e conforto supremo – Entrevista de Cecile Manz

Cecile Manz a designer da cadeira Monolit, explica o objetivo desta peça em entrevista sobre a mesma!

1. Qual foi o projeto para a cadeira Monolit?
Eu queria fazer uma cadeira bonita, confortável e útil que não ocupasse muito espaço e simplesmente funcionasse bem. Não houve um briefing propriamente dito, apenas muitas conversas com Fritz Hansen sobre fazerem juntos uma poltrona que evoluiu com o tempo.
Há muito tempo que pensava em fazer uma cadeira com encosto como uma concha protetora redonda que o envolve. A forma como te rodeia cria esta sensação de ‘este é o meu espaço, sinto-me seguro’. O nome Monolit tem muita coisa embutida nele. Queria que fosse bem reduzido, desenhado como um esboço rápido, sem muitos detalhes. Queria que as pessoas o lessem como uma forma, um monólito, mas em duas partes definidas, topo e base.
Entrar e sair da cadeira com facilidade foi uma consideração importante desde o início e isso influencia a geometria do esqueleto da cadeira. Também tentei mantê-lo bem “pequeno”, não muito pesado e mais ou menos do tamanho do seu corpo visto de cima.

2. Pode explicar o processo de design para o Monolit?
Quando começo algo, faço esboços e faço maquetes em minha oficina que vão direto para um a um, porque então você pode ver as proporções imediatamente – o que está funcionando e o que não está. Você pode esboçar ou renderizar para sempre, mas eles não funcionam, você precisa ver um a um em três dimensões para acertar. A Monolit passou por todo esse processo com maquetes em papelão, madeira e isopor antes da casca final do compensado.
Não adianta fazer uma cadeira assim se você não se senta bem. Tentamos estabelecer um bom conforto desde o primeiro dia, testando ângulos e proporções em maquetes na oficina.
O desafio é fazer com que os dois pontos, conforto e estética, se encontrem. Esse é um longo processo de desenvolvimento. Tentamos toneladas de formas, diferentes ângulos, diferentes contornos frontais, alturas. Temos caixas cheias de moldes de papel onde estávamos trabalhando o recorte da frente, para que você possa girar um pouco no assento. Isso foi muito importante para mim porque o ser humano quer se movimentar e mudar de posição, seu corpo não quer ficar preso. Com essa leve abertura você pode se mover, mas ainda assim se sentir abraçado. Muitas pessoas pensam que se você quer conforto precisa de muita espessura e acolchoamento, mas eu discordo. Na realidade, você pode sentar-se tão bem em uma cadeira de madeira quanto em uma cadeira totalmente estofada. Mas você precisa dos ângulos corretos, das medidas corretas e precisa realmente observar as proporções.

3. O que tinha em mente ao projetar a cadeira?
Tenho uma visão mais geral – fazer uma bela cadeira estofada, fim da história. Se for uma boa cadeira, você não precisa rotulá-la com muitos propósitos, as pessoas descobrirão onde ela é adequada e a usarão.
Dito isto, a cadeira vem em duas alturas, uma para jantar e outra para relaxar. Com a poltrona é importante notar que se trata de uma nova altura para tal cadeira, 42 cm, que é um pouco mais alta do que muitas espreguiçadeiras típicas. Nessa altura você deverá conseguir sair da cadeira sem esforço e de maneira decente, como eu diria.

4. Você pode falar sobre os detalhes do estofamento e acabamento?
A tatilidade dos tecidos utilizados no estofamento tem um grande impacto na aparência da cadeira. Escolhi uma seleção de designer em diversas densidades e combinações de cores para mostrar diferentes expressões. Você pode obter efeitos bem diferentes com algo como Hallingdal, a sempre bela lã tecida grossa, ou Twill Weave, que tem uma expressão contemporânea e nítida. A cadeira tem a mesma cor monocromática na parte externa para que você possa ver o formato claro, o monólito, e algumas têm uma cor contrastante na parte interna do assento. Também usamos debrum de couro de flor integral nos detalhes do assento, o que lhe confere uma aparência elegante e personalizada. Define realmente o contorno da cadeira e é um detalhe importante.

5. O que torna a Monolit uma cadeira Fritz Hansen?
Quando faço colaborações com uma empresa, é sempre baseado na minha interpretação delas e na minha visão de que essa direção é a certa para esta marca. Com Monolit a combinação do tecido e do debrum de couro definindo um contorno ou contorno forte, para mim é muito Fritz Hansen. Assim como o uso do couro full flor, pois tem lona, ​​linho, couro, aço, um belo pacote de matéria prima.
Fritz Hansen tem uma tradição de fazer, pode-se dizer, um design expressivo e mais bem modelado, então talvez siga isso, mas na minha linguagem.
Estamos usando a mesma técnica de compensado moldado no interior de muitas outras cadeiras Fritz Hansen. Aqui, apenas na versão estofada. Eu gosto disso.

Fritz Hansen lança nova solução para espaços profissionais: A Cabine Plenum™

A Cabine Plenum™, uma criação excelente projetada para Fritz Hansen pelo artista e designer Jaime Hayon.

Esta peça, escultural e flexível, é perfeita para conversas privadas e reuniões informais e promove interações perfeitas e ao mesmo tempo intensifica os interiores com o seu design distinto.

A Cabine Plenum™ é uma peça característica e funcional para os espaços modernos , feita para redefinir espaços colaborativos em grandes ambientes abertos.

Parte da série principal de sofás Fritz Hansen Plenum com encosto alto, projetada para a vida profissional moderna, a Cabine Plenum™ destaca-se por seus ativos exclusivos. Telas integradas opcionais de até 27” combinam perfeitamente com o design, com coordenação criativa de cabos o que garante uma estética aberta e atraente.

A mesa opcional melhora ainda mais a funcionalidade e proporciona uma classe extra para reuniões profissionais.

Com curvas amplas e uma silhueta com encosto alto, esta cabine de alto desempenho transcende a funcionalidade e surge como uma bela peça central em qualquer ambiente.

A Cabine Plenum™ não é apenas mobília; é uma peça versátil de criação de espaço.

Sobre a Plenum Cabin Hayon salienta: “Com Plenum Cabin, meu objetivo era criar um espaço dentro de um espaço – um refúgio para conversas íntimas e encontros informais. Não é apenas uma cabana; é um convite para conectar, compartilhar e experimentar o melhor da interação humana no local de trabalho.”

A flexibilidade da Cabine Plenum™ é a sua marca registrada e oferece diversas opções de personalização, incluindo tipos de estofos, cores e configurações para complementar exclusivamente o espaço pretendido.