MDOC 25: Documentários que atravessam fronteiras e memórias
Histórias premiadas que desafiam limites

Já foram anunciados os vencedores da 11.ª edição do MDOC – Festival Internacional de Documentário de Melgaço.
O MDOC celebrou a sua 11.ª edição entre 28 de julho e 3 de agosto, com foco nos temas identidade, memória e fronteira.
Foram exibidos 33 filmes em competição: 16 curtas/médias e 17 longas, com 28 estreias nacionais.
O festival contou com mais de 4500 espectadores e a presença de mais de 15 realizadores e produtores.
Vencedores do MDOC 25



- Melhor Documentário Internacional: Cutting Through Rocks (EUA), sobre Sara Shahverdi, uma vereadora iraniana que desafia tradições patriarcais.



- Menção Honrosa (Longa-metragem Internacional): Afterwar (Dinamarca), de Birgitte Stærmose, acompanha crianças de Pristina ao longo de 15 anos após a guerra do Kosovo.



- Melhor Curta ou Média-metragem Internacional: Al Basateen, de Antoine Chapon, sobre memória e reconstrução.



- Melhor Documentário Português: Kora, de Cláudia Varejão, retrata mulheres refugiadas em Portugal.



- Prémio FIPRESCI (Críticos de Cinema): My Memory is Full of Ghosts, de Anas Zawahri, uma elegia visual sobre o absurdo da guerra.
- Prémio D. Quixote (IFFS): Também atribuído a My Memory is Full of Ghosts como Melhor Filme.



- Melhor Curta-metragem: Beneath Which Rivers Flow, de Ali Yahya, filme sensorial e político.
O MDOC reafirma o seu compromisso com o cinema documental atento às periferias sociais, políticas e geográficas.
A programação incluiu filmes de dezenas de países, incluindo obras sobre Melgaço, como os filmes da Residência de Cinema de 2024.
Organizado pela AO NORTE e pela Câmara Municipal de Melgaço, o festival é um espaço de escuta, reflexão, encontro e resistência.