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“HEISENBERG – O princípio da incerteza” estreia no Teatro Aberto

Uma exibição que promete despertar o interesse do público do princípio ao fim.

O espetáculo “Heisenberg – O princípio da incerteza”, de Simon Stephens, estreia a 28 de junho, na Sala Azul, no Teatro Aberto.

Heisenberg Ensaios 5©Filipe Figueiredo

A encenação é de João Lourenço e a interpretação de Ana Guiomar e Virgílio Castelo. Uma exibição que promete despertar o interesse do público do princípio ao fim.

A história começa numa estação de comboios em Londres, onde uma mulher repentinamente se dirige a um homem desconhecido, desculpa-se e diz o ter confundido com outra pessoa. Mas será que foi o que na realidade aconteceu?

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O autor Simon Stephens cresceu em Stockport, a Sul de Manchester, uma cidade de província britânica, que o dramaturgo, uma vez no tempo, descreveu como um lugar “no limite das coisas”.

Licenciou-se em História na University of York, viveu dois anos em Edimburgo, onde se tornou um dos fundadores da banda escocesa de punk rock experimental Country Teasers.

Heisenberg Ensaios 18©Filipe Figueiredo

Até hoje tem conciliado a sua carreira de dramaturgo com a de escrita para teatro, cinema, rádio e televisão.

Cartaz do espetáculo – “Heisenberg – O princípio da incerteza”, a 28 de Junho, no Teatro Aberto, em Lisboa.

No excerto de uma entrevista a Simon Stephens, ACT, San Francisco, 13 de Março de 2018, o autor menciona: “A relação do título da peça com o comportamento do Alex e da Georgie surge da teoria (do físico alemão Werner Heisenberg) que afirma que uma partícula observada nunca é previsível e que uma partícula cuja projecção é observada não é vista por completo. Se observarmos uma coisa atentamente, não conseguimos prever o que fará a seguir. Se nos preocuparmos com o que ela vai fazer, não estamos a observála com atenção suficiente. Tentei contar uma história que dramatizasse a maneira como esse paradoxo se desencadeou na humanidade. Sempre me senti, e continuo a sentir-me, espantado com as coisas excepcionais, tristes, terríveis e belas que os seres humanos são capazes de fazer uns aos outros.”

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