Cinema e a década dos anos 30
O cinema mudo acabou e o cinema falado deu o grande salto e originou a ascensão de muitos atores.
A década de 30 foi a mais dinâmica da história de Hollywood onde se destacaram grandes filmes que ficaram na história e que ainda preenchem o imaginário de cada um.
Nos anos 30 destacaram-se três grandes clássico, que era imperioso serem vistos: O Monte dos Vendavais, de William Wyler; Ninotchka, de Ernst Lubitsch; e O Feiticeiro de Oz, de Victor Fleming, com King Vidor, George Cukor, Richard Thorpe e Norman Taurog.
Mas estes três clássicos não foram os únicos filmes que marcaram esta época. Destacamos ainda o célebre “Anjo Azul” com direção de Josef Von Sternberg, um filme do cinema expressionista alemão, com cenários fechados e ambiente escuros, um drama trágico, em que um professor de meia idade (Emil Jannings), se apaixona perdidamente por uma artista de vaudeville (Marlene Dietrich).
E não podemos esquecer o célebre “Mata Hari“, dirigido por George Fitzmaurice, um drama americano sobre a vida de Mata Hari, a dançarina exótica e dama da corte, executada por espionagem, em França, durante a Primeira Guerra Mundial. Neste filme, que sofreu censura e cortes devido à sexualidade e sedução demasiado evidente para a época, Greta Garbo foi pela primeira vez a atriz principal.
E terminamos com “Aconteceu Naquela Noite” um filme da Era de Ouro de Hollywood, dirigido por Frank Capra.
É um drama romântico com apontamentos de comédia que conta a história de uma menina rica e mimada (Claudete Colbert), que se apaixona por um jornalista desempregado e oportunista (Clark Gable), que pretende ganhar notoriedade com uma reportagem sobre ela.